sexta-feira, setembro 22, 2006

Ilha de São Tomé / Google Maps

Nos três botões colocados no canto superior direito do mapa
(Map, Satellite, Hybrid)
escolher a opção Satellite.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Equador - Miguel Sousa Tavares



Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D.Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava.
Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé.
Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida.

É com esta história admiravelmente bem escrita, comovente e perturbadora que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão na escrita literária.
EQUADOR foi o fruto de uma longa maturação e investigação histórica que inspirou um romance fascinante vivido num período complexo da história portuguesa, no início do século XX e últimos anos da Monarquia.

http://www.oficinadolivro.pt/

domingo, setembro 10, 2006

turismo solidario

No quadro do projecto de " Turismo Solidario "realizou-se o passado fim de semana, na escola Não Formal de Natcultura , em Diogo Vaz, a primeira acampada solidária, com 50 jovens da Cruz Vermelha de Sao Tomé.
Eles colaboraram na ampliaçao da horta escola e a construção do aviário junto a um grupo de alunos da escola.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Quotidiano em São Tomé

Estrada para o Sul

Meninos na Roça Diogo Vaz

Imagem obtida na Roça Diogo Vaz
Na Escola Não Formal (Escola de Campo) em Diogo Vaz

Passeio de barco para observação de Golfinhos

Subida do Rio Malanza
Fotografias de Enric Vila

quinta-feira, setembro 07, 2006

Subida do Rio Malanza

Fotografia cedida gentilmente por Enric
Luís, Tânia e o Sr. Orlando

Site com Informações sobre STeP

terça-feira, agosto 29, 2006

Casa Vermelha

Casa Amarela

Logo pelas 07h30m

excelente pequeno almoço

Contactos

Contactos:

Nora Rizzo

E-mail:
ciacnat@cstome.net

Telefone:
00239 222573


Se tens imagens, textos, histórias que gostasses de ver aqui publicadas podes enviar um e-mail com todo o material para:
turismosaotomeeprincipe@gmail.com

terça-feira, agosto 08, 2006

Bandeira de São Tomé e Príncipe

Verde, Vermelho e Amarelo - cores do movimento de libertação (as cores pan-africanas).
Duas estrelas - simbolizando as ilhas do arquipélago.
Triângulo vermelho (exprime igualdade) - simboliza a luta pela independência.



«A bandeira nacional consiste de três barras horizontais, sendo verdes as dos extremos e de igual largura e, a do meio, à qual estão fixadas duas estrelas negras de cinco pontas, amarela e de largura igual a uma vez e meia cada uma das outras, e de um triângulo escarlate cuja base está localizada no lado direito da bandeira. A altura do triângulo é metade da da sua base.»

segunda-feira, agosto 07, 2006

S. TOMÉ E PRÍNCIPE

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA E SUPERFÍCIE DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

S. Tomé e Príncipe situa-se no golfo da Guiné, em plena zona do equador, dispostas num alinhamento orientado sensivelmente na direcção NE-SW, no qual se encontram ainda os pequenos ilhéus das Rolas das Cabras e das Pedras Tinhosas e as ilhas de Fernando Pó e Ano Bom.
Deste grupo de ilhas, todas descobertas pelos navegadores portugueses, que dista 400 km, medidos no meridiano, e 280 km, seguindo o paralelo, das costas do continente africano, e a do Príncipe, que fica a cerca de 150 km para NE de S. Tomé.
As ilhas são divididas administrativamente em 7 distritos, nomeadamente Água Grande que abrange a capital e periferia, Mé-zochi que contempla a segunda maior cidade do país (Trindade), Lembá que tem como capital a cidade de industrial de Neves, Cantagalo, Lobata e Caué, bem como a região autónoma do Príncipe.
A superfície total das duas ilhas é de 1001 km2, sendo a maior parte ocupada pela ilha de S. Tomé.
RELEVO E HIDROGRAFIA
As ilhas de S. Tomé e do Príncipe são de origem vulcânica, apresentando maciços montanhosos de imponente aspecto que, aliado à exuberância do seu revestimento vegetal e à abundância de cursos de agua, dá às ilhas o singular encanto que tanto atrai todos os seus visitantes. A principal linha de elevações de S. Tome está orientada no sentido aproximado de N-S, em curva alongada com alguma saliência e reentrância , e é formada pelos montes - ou picos, o Pico de S. Tomé com 2024 m de altitude.
Assim, erguem-se, ainda, os picos de Cão Grande, Cão Pequeno, Maria Fernandes e na região Autónoma do Príncipe os picos de Príncipe e do Papagaio.
Na ilha do Príncipe, o relevo menos assinalável, merecem especial referência, aliás todas as outras que se situam no golfo da Guiné, são embelezadas por uma luxuriante vegetação originada na excepcional abundância nas suas cristalinas águas.
Na verdade, as duas ilhas possuem uma rede hidrográfica que, atendendo à superfície do território, se pode considerar como extraordinariamente densa.
Estas águas, obrigadas pelo caprichoso relevo das ilhas, em especial em S. Tomé, formam, por vezes, belíssimas cascatas de pitoresco admirável. Muitos rios e ribeiras que correm nas ilhas são designadas de «águas» pelos habitantes. Tal é o caso de Água Grande, Água- lzé, Água Abade e outras.
Os principais cursos de água que se encontram em S. Tomé são: o rio Iô Grande, cuja nascente se localiza, no monte «Calvário» distrito de Caué, indo desaguar na praia Iô- Grande aos 24 km de percurso; o rio Abade também com origem no monte Calvário, em cujo percurso de 22km se encontra uma cascata que oferece boas possibilidades para a produção de energia eléctrica; o rio Manuel Jorge, que nasce na lagoa Amélia e depois de percorrer 21 km vai desaguar na localidade de Praia Melão; o rio do Ouro, igualmente originado na lagoa Amélia, que devido aos desníveis que encontra durante seu curso de 19km se despenha em várias cascatas de que merece especial menção a da Boa Esperança; Água Grande, que, pelo seu caudal, é dos mais importantes cursos de água do país, este rio atravessa a cidade de S. Tomé e forma alguns quilómetros antes desta a conhecida e linda cascata Blu-blú localizada no zona de Madre de Deus; e ainda o rio Contador (já aproveitado para a produção de energia eléctrica pela EMAE Empresa de Água e Electricidade) que neste momento não esta em funcionamento por razões de avarias.
Na ilha do Príncipe, embora não tão abundantes, encontram-se ainda bastantes cursos de água cuja origem se situa, na quase totalidade, no maciço do Sul da ilha formado pelos picos Papagaio, pico do Príncipe, Cariotes e outros.
Os mais importantes rios que têm seu curso no Príncipe são o Papagaio, que nasce perto do pico do mesmo nome e banha a cidade de Santo António, capital da ilha, e cujo percurso não vai além de 9 km; a ribeira Izé, o rio das Agulhas ou dos Tubarões e o rio Banzu.
DESCOBERTA
tem sido possível, até aos presente, encontrar documentos fidedignos que atestem a data precisa do descobrimento das iIhas que formam o país, facto que, aliais se verifica em relação a todas as demais que os portugueses descobriram no oceano atlântico.
Mas, segundo os documentos, Portugal descobriu S.Tomé no dia 21 de Dezembro de 1470 pelos navegadores, Perro Escobar, e João de Santarém, sendo o João de Paiva o o impulsionador na povoação do país.
Enquanto que a Ilha do Príncipe foi descoberta em 17 de janeiro de 1471 e o Ano Bom em 1 de Janeiro do mesmo ano.
Havendo necessidade de atribuir as respectivas ilhas um nome, os portugueses optaram pela lógica e natureza delas e os fenómenos que os rodeia, por exemplo, S.Tomé tem este nome devido o dia 21 de Dezembro ser o dia do Santo Tomé, o Príncipe por ter sido ofertado por Rei D. João II. ao seu filho herdeiro -Príncipe, a ilha do Ano Bom por ter sido descoberto no dia 1 de Janeiro como primeiro dia do ano, acharam os portugueses o ano ser Bom, daí o nome de ANO BOM.
POPULAÇÃO
Iniciado logo após a descoberta o povoamento de S. Tomé e do Príncipe, em fins do século XVI contavam já as ilhas cerca de 10.000 habitantes, cifra assinalável, se nos lembrarmos que ambas se encontravam desertas quando ali chegaram os navegadores portugueses.
Constituída na sua maioria por negros vindos da costa africana, incluía a população das ilhas muitos portugueses metropolitanos e madeirenses, judeus -chegados a S. Tomé em 1493 e, ainda, diversos estrangeiros, principalmente franceses, castelhanos e genoveses, levados à ilha pelo interesse na cultura e comércio da cana-de-açúcar.
PRINCIPAIS CENTROS POPULACIONAIS

Os dois mais importantes centros populacionais são: a cidade de S. Tomé, sua capital, situada na ilha do mesmo nome, e a cidade de Santo António, na ilha do Príncipe. A cidade de S. Tome, situada na costa leste da ilha servindo de fundo à baía de Ana Chaves, foi elevada à, categoria de cidade em 24 de Abril de 1525, por foral de D. João III, que lhe concedeu.A população é repartidos pelos distritos nas sua respectivas freguesias tais como para S.Tomé, freguesia da N. Srª Graça, Conceição, Fátima Trindade Madalena e Santo Amaro, e enquanto e Região autónoma do Príncipe abrange as freguesias da Conceição e Fátima.

Texto Arquivo Histórico de São Tomé e Príncipe